Eventos Feministas


22 agosto 2010

TUTORIAL : COMO ADESTRAR seu MARIDO

Segundo escritora, aplicar técnicas de adestramento em namorados e maridos funciona.
 Um guia lançado nos Estados Unidos faz sucesso com essa tese. 
Aprenda os primeiros comandos aqui.

 É possível adestrar seres humanos.
Mais especificamente os do sexo masculino.Duvida?

A ideia deu
em filhotes!!!
 A jornalista americana Amy Sutherland fez isso. Durante um ano ela acompanhou alunos de uma escola de treinadores e aproveitou para aplicar as lições em casa, tendo Scott, seu companheiro da espécie Homo sapiens, como cobaia.

 A jornalista americana Amy Sutherland estava em um parque aquático quando teve a ideia: as regras dos treinadores de animais baleias, golfinhos e afins poderiam ser a resposta para pequenas incomodações da vida a dois. 

 Aplicou as lições aprendidas em casa, com o marido, e o resultado pode ser conferido em O que a Baleia Shamu me Ensinou sobre Vida, Amor e Casamento (editora BestSeller).

 Com a experiência, a jornalista passou a ser notícia – mas ganhou também, o que é melhor, uma vida bem mais zen ao lado do marido.

Antes, determinadas ações do Scott eram vistas por mim como uma prova de desamor”, escreve Amy em seu livro. 
“Bons treinadores pensam em comportamentos apenas como comportamentos. Não ficam questionando se eles estão certos ou errados.”

 Não se trata de incentivar ações repetitivas ou de aprender a como dar ordens: a filosofia básica é ignorar os comportamentos que incomodam no parceiro, mesmo quando o primeiro impulso é criticá-lo, e elogiar as atitudes que lhe agradam.

 E ela garante que dá certo com homens, mulheres e crianças. Confira a entrevista concedida por e-mail ao site Donna:
Nossa,nossa...assim vc
me mata!Ai se eu te pego
aiai se...


Donna ZH – Entre as técnicas de treinadores de animais que você compartilha, destacam-se basicamente ignorar os comportamentos que incomodam no parceiro em vez de criticá-lo. Manter o autocontrole é o grande desafio?

Amy Sutherland –
Sim, você basicamente muda seu comportamento. Esse é o truque. É o único comportamento que você realmente pode mudar. Então, você faz isso e vê como a outra pessoa reage. É uma lição de autrocontrole, e, pela minha experiência, vale a pena. 

Donna – Outra lição é aceitar que traço de comportamento que uma determinada espécie (no caso, o marido ou a esposa) não mudará nunca. Como reconhecê-los?

Amy –
Treinadores falam de comportamentos que eles querem ou não querem em vez de tachá-los de bom ou mau. Gosto desta abordagem, é mais construtiva. No que me concerne, penso em quanto esse comportamento é constitutivo para a personalidade daquela pessoa e há quanto tempo ela vem agindo assim. Meu marido é esquecido. Ele tem sido assim por toda sua vida. Ele é meio sonhador também, o que faz dele um bom escritor, mas também esquecido.

Donna – Muitos, inclusive especialistas, acreditam que as mulheres tendem a tentar mudar mais o parceiro do que o contrário. E que não têm um foco: querem mudar diferentes detalhes. Você concorda?

Amy –
Pela minha experiência pessoal, concordo. Não sei bem por quê. Entretanto, homens também tentam mudar as mulheres, mas frequentemente fazendo uma proclamação ou sendo mandões. Meu marido me disse uma vez: "Não faça mais barulho assoando o nariz". Pelo que já vi, homens não reagem bem quando mulheres fazem proclamações como essa. Então, nós tendemos a buscar formas mais diplomáticas para mudar o comportamento alheio. Se eu ganhasse uma moeda por cada vez que expliquei por que é preciso pendurar as toalhas molhadas, seria uma mulher rica. 

Donna – Dos depoimentos de leitores que você ouviu até o hoje, qual a queixa mais comum?

Amy –
A queixa mais comum que ouvi das mulheres foi que os homens não fazem o bastante nas tarefas domésticas. E a principal queixa dos homens é que, quando eles tentam ajudar, suas mulheres reclamam da forma com que eles ajudam. Um homem me contou que decidiu varrer a cozinha e sua mulher ficou brava por ele não ter varrido da forma como ela varre. Adivinhe, ele nunca mais vai varrer a cozinha novamente. Pensando como um treinador de animais, você decide o que quer: se é que seu marido limpe a cozinha, recompense-o e não diga nada negativo sobre como ele mexe a vassoura. É como dar um peixe podre a um golfinfo por ele ter feito uma pirueta.
Alguns homens precisam mesmo
 de adestramento.

Donna – Como maridos reagem quando percebem que estão sendo treinados? Ou eles não percebem?

Amy – Eles não necessariamente percebem. Eles podem perceber que você não resmunga mais tanto, que está mais cortês. A maioria não reclama disso. E se reclamarem, diga a eles que você está usando as mesmas técnicas que os treinadores de grandes felinos usam. Acho que eles não vão se importar. 

E então, meninas? Gostaram das dicas da escritora?
Um Abraço.

5 Leitor@s:

Alisson Ximenes disse...

nossa, isso aqui é ferro fundido mesmo. coitados de nós homens......hehehe. Gostei do blog, tanto que vou seguir e agradeço a visita ao meu. Bjo! Pega mais leve com os homens aí, hein...

Ana Cavalcantti disse...

Oiiii !
Olha eu sou sistematica..sou do tipo que nao varreu direito eu reclamo hahahah...entao caio naquela que tudo que faço mais rapido e melhor, faço logo ...e sabe o que dá....sempre estou fazendo tudo sozinha rs !
Mas eu preciso mudar isso , eu seeeeeeeeei !!!
Outro detalhe : autocontrole? digamos que eu tente , mas dura pouco rs
Mas quem sabe se na hora eu ficar pensado : calma são grandes felinos, calma são grande felinos rs...eu consiga!
beijooos

Natália disse...

Muito interessante o seu blog, para abrir os horizontes...rsrs e as imagens são bem escolidas =)
Gostei, estou te seguindo, me segue lá ;)

Anônimo disse...

Se é esse tipo de homens que vocês têm, vocês se merecem!

Gel Aquino disse...

Técnicas de behaviorismo servem pra qualquer "adestramento". O título e o desenrolar do post deixam esse ar de dominação, mas poderia ser entendido apenas como uma boa forma de conviver. Para ter no outro o comportamento que desejamos, também mudamos o nosso. A gente abre mão de uma tarefa doméstica "perfeita" para ter o prazer de alguém que quer dividir as tarefas domésticas. Eles abrem mão do socialmente consagrado comodismo, que não é fácil, e não tem alguém reclamando que o trabalho tá mal feito. Ou seja, boa convivência.